Em Portugal, mais de 40% dos utilizadores de jogos online utilizam operadores ilegais, segundo dados do estudo “Hábitos de Jogo Online dos Portugueses”, realizado pela AXIMAGE para a Associação de Apostas e Jogos Online (APAJO).
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O estudo conclui que, depois de um bom progresso entre 2020 e 2022, a percentagem de jogadores que utilizam exclusivamente operadores licenciados estagnou em torno dos 60%. No top 10 das marcas mais utilizadas pelos portugueses, surgem três operadores ilegais.
Ricardo Domingues, Presidente do Conselho Diretivo da APAJO, afirma que “o mercado de jogo online regulado em Portugal tem boas bases e o trabalho desenvolvido desde 2016 pelos seus vários agentes, como legislador, regulador e operadores, permitiu criar confiança e interesse progressivo no consumidor, até chegarmos aos números de absorção da procura atuais”.
“Neste momento, parece claro que é indispensável dar os passos seguintes na melhoria da oferta e no combate ao jogo ilegal de forma a chegarmos até a patamares a partir dos 80%, o que é realista e muito desejável”, salienta o presidente do conselho diretivo da APAJO.
Entre as razões dadas pelos utilizadores de plataformas ilegais estão as melhores odds, os melhores bónus e uma oferta de jogos mais ampla.
De acordo com o estudo, os jogadores nacionais preferem o jogo territorial, representado pelos produtos dos Jogos Santa Casa, e os casinos territoriais, sendo que o jogo online não é uma preferência em nenhuma faixa etária analisada.
O Euromilhões, Placard, Raspadinhas e Casino destacam-se como os produtos de apostas mais populares entre os entrevistados, sendo que a análise por faixa etária revela que os mais jovens preferem o Placard e os mais velhos o Euromilhões.
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