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Maioria dos portugueses que usa a Fixando procurou apoio de advogados para travar despedimentos e lay-off

Desde março do ano passado, aquando do surgimento do vírus em Portugal, a procura de serviços jurídicos cresceu 22%, especialmente por causa dos despedimentos (25%), violação dos direitos dos trabalhadores (19%), falta de pagamento de salário (13%) e pressão psicológica (11%), refere a Fixando.
17 Março 2021, 15h59

Os portugueses continuam a ter dúvidas sobre o regime de lay-off e a legislação no âmbito de despedimentos e recorrem a aconselhamento jurídico especializado. A maioria (77%) dos 18 mil utilizadores nacionais da Fixando – uma plataforma online de contratação de serviços – garante que procurou apenas aconselhamento de advogados para vencer batalhas com as entidades empregadoras.

Esta é a principal conclusão de um estudo levado a cabo pela empresa, entre os dias 8 e 16 de março de 2021, que revelou ainda que o direito laboral representa neste momento 20% dos serviços jurídicos mais procurados durante a pandemia, sobretudo devido aos despedimentos e implementação do lay-off simplificado.

Aliás, desde março do ano passado, aquando do surgimento do vírus em Portugal, a procura de serviços jurídicos cresceu 22%, especialmente por causa dos despedimentos (25%), violação dos direitos dos trabalhadores (19%), falta de pagamento de salário (13%) e pressão psicológica (11%).

Os sectores mais queixosos são o terciário (19%), fabril (17%), cuidados de Saúde (12%), venda a retalho (9%), transportes (5%) e educação (3%). “O valor médio de um serviço de aconselhamento contratado neste momento na plataforma ronda os 80 euros, tendo sofrido uma quebra na ordem dos 11% em comparação com a realidade pré-pandemia, onde este serviço rondava os 90 euros por consulta”, refere a Fixando, que reúne profissionais, pequenas empresas e freelancers.

Os dados foram conhecidos pouco depois de o Governo revelar que se registaram mais de 700 despedimentos coletivos ao longo do último ano por causa da pandemia. Segundo os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, abril de 2020 foi o mês no qual deram entrada mais processos para saída de trabalhadores.

Notícia atualizada

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