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Mais de 90% das empresas defende criação de benefícios fiscais para apoiar transição energética

Mais de metade das empresas questionadas revela um forte interesse na realização de investimentos para aumentar a eficiência energética até 2026, sendo a sustentabilidade e a redução de custos os principais motivos apontados. 
18 Maio 2021, 15h08

Mais de 90% das empresas em Portugal considera que existe uma necessidade de benefícios fiscais sirvam para apoiar as organizações na transição energética. Apesar desta lacuna, mais de metade das empresas (54%) revela um forte interesse na realização de investimentos para aumentar a eficiência energética até 2026, sendo a sustentabilidade e a redução de custos os principais motivos apontados.

Os resultados foram recolhidos pela FI Group, em parceria com a consultora de comunicação e assuntos públicos LLYC, num inquérito o tecido empresarial português com o objetivo de apurar a importância dada à eficiência energética e sustentabilidade ambiental nos edifícios. A empresa de gestão e captação de investimento obteve respostas de 138 entidades das diferentes regiões do país.

Entre as empresas que pretendem investir, verifica-se que o maior número de projetos são até 250 mil euros, com enfoque, por ordem de relevância, nas áreas de “fontes de energia renovável”, “edifícios”, climatização e o “processo produtivo”.

Nos projetos com investimentos entre 250 e 750 mil euros, a área mais relevante é a do “processo produtivo”, seguida de “fontes de energia renovável”, “edifícios” e “climatização”. Nos projetos que exigem investimentos mais elevados, entre  750 mil euros e 1,5 milhões de euros, as tipologias “edifícios” e “processo produtivo” têm o maior peso.

Ao mesmo tempo que se regista este interesse nos incentivos, 88,4% do universo inquirido afirma não ter beneficiado de qualquer apoio comunitário à eficiência energética. Entre as empresas que participaram neste inquérito, destacam-se as indústrias transformadoras (44,2%),atividades de consultoria científica e técnica (12,3%), atividades de informação e comunicação (6,5%), entre outros.

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