[weglot_switcher]

Mais de 90% das empresas manteve atividade na primeira quinzena de fevereiro

“Na ausência de medidas de apoio desde o início da pandemia, 10% das empresas não se encontrariam em funcionamento e 25% das empresas ter-se-iam mantido em atividade apenas com alguma probabilidade”, conclui o inquérito do INE e do BdP.
26 Fevereiro 2021, 12h33

A esmagadora maioria das empresas com atividade em Portugal continuou a operar, apesar do agravamento da pandemia e do estado de emergência que obrigou a um novo confinamento generalizado da população, de acordo com a análise até à primeira quinzena de fevereiro do Instituto Nacional de Estatística (INE) e o Banco de Portugal (BdP).

“Na primeira quinzena de fevereiro de 2021, 92% das empresas estavam em produção ou funcionamento, mesmo que parcialmente, o que compara com 82% na primeira quinzena de abril de 2020 (primeiro confinamento)”, conclui o Inquérito Rápido e Excecional às Empresas – Covid-19.

Apesar de mais de 90% não ter parado a sua atividade, mais de 62% das empresas registaram uma redução no volume de negócios até à primeira quinzena de fevereiro, comparativamente com os primeiros resultados deste inquérito. Na primeira quinzena de abril, 81% das empresas tinham registado quebras na faturação.

Quanto a perspetivas de futuro, 32% das empresas inquiridas acreditam que o seu volume de negócios voltará ao normal dentro de 10 meses se a pandemia ficar controlada ainda este ano. Mas, pelo menos, 10% duvidam que a situação volte ao que era antes da pandemia.

Entre 5% a 24% das empresas inquiridas beneficiam atualmente de cada uma das medidas de apoio governamentais, com a grande maioria delas a considerá-las “muito importantes para a sua situação de liquidez”.

Ora, segundo o INE e o BdP, só 68% das empresas estimam conseguir permanecer em atividade por um período superior a seis meses, nas circunstâncias atuais e sem mais medidas de apoio.

“Na ausência de medidas de apoio desde o início da pandemia, 10% das empresas não se encontrariam em funcionamento e 25% das empresas ter-se-iam mantido em atividade apenas com alguma probabilidade”, conclui o inquérito do INE e do BdP.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.