Mais de metade das empresas portuguesas têm presença online

Cada vez mais o comércio online é uma opção para os consumidores portugueses, sendo este um comércio que tem apresentado um crescimento sustentado desde 2017. De acordo com os dados do relatório sobre a Economia e Sociedade Digital em Portugal, 70% das empresas já têm presença online.

Perante um maior dinamismo do mercado de e-commerce português, os analistas preveem que este tenha uma evolução positiva, apontando que a faturação do país ultrapasse os seis milhões de euros em 2027.

Dados da Associação Economia Digital Portugal (ACEPI), mostram que dentro do comércio digital, os marketplaces têm ganho terreno, com 30% das empresas com oferta digital que têm presença em marketplaces.

Eduardo Esparza, VP general manager da Webloyalty Iberia & Brasil, afirma que “para as empresas, comercializar os seus produtos através de um marketplace representa uma grande oportunidade de negócio, pois permite-lhes ganhar visibilidade e maior tração de vendas numa montra que se adapta às exigências do mercado”.

O crescimento dos marketplaces tem sido impulsionado pela variedade de produtos e marcas, pelo acesso a ofertas e promoções e pelos portes de envio mais económicos ou gratuitos.

“É por isso que os marketplaces que funcionam como clubes de compras para compradores recorrentes ganham cada vez mais adeptos, como é o caso do Compra e Poupa, que, através de uma subscrição mensal, dá acesso a mais de 150 lojas de renome de todos os tipos”, explica Eduardo Esparza.

Segundo dados do Report 2022 da Global Digital, 45,5% dos consumidores portugueses são power shoppers, ou seja, realizam compras online pelo menos uma vez por semana.

“Sem dúvida, estes são os clientes mais importantes para os retalhistas que têm um ponto de venda num marketplace. Este tipo de consumidor tende a escolher estes centros comerciais virtuais para fazer todas as suas compras num só local, favorecendo os retalhistas que neles estão presentes”, comenta Eduardo Esparza

O retail media já representa 15,9% da publicidade a nível mundial, sendo já uma modalidade que ultrapassa as receitas da televisão, de acordo com dados da GroupM.