Mais de metade dos europeus admite mudar de operadora móvel até ao final do ano

Mais de metade dos europeus pretende mudar de operadora móvel até ao final do ano, de acordo com o estudo ‘Global Consumer Survey 2024: Mobile and Fixed Broadband’ da consultora Oliver Wyman.

Em causa está uma percentagem recorde (53%) desde a primeira edição do estudo, em 2022, bem como um aumento de nove pontos percentuais (p.p.) em termos homólogos.

“Em todos os países, o preço é a principal motivação para esta mudança, seguido pela velocidade da rede, cobertura do sinal, fiabilidade do serviço e descontos em telemóveis. A  avaliação da experiência do serviço ao cliente, também se destacou, e sofreu uma queda em comparação com o ano anterior – enquanto em 2023 ocupava a quarta posição, este ano desceu para o sexto lugar no ranking”, explica a consultora.

De acordo com o estudo, 70% dos inquiridos é atualmente cliente de empresas de telecomunicações tradicionais, mas 49% admite trocar para um serviço de baixo custo. “Enquanto as taxas de mudança na Alemanha, França e Reino Unido são estáveis, Itália (45%) e Espanha (40%) destacam-se como mercados onde se espera que muitos consumidores migrem das operadoras tradicionais para as de baixo custo”, detalha a Oliver Wyman. 

“Apesar da crescente tendência de mudança das operadoras tradicionais para as de baixo custo, as operadoras tradicionais continuam a manter a sua posição como os intervenientes mais reconhecidos e valorizados no mercado. A perceção de marca das operadoras tradicionais pontua mais alto do que as de baixo custo: numa escala de 1 a 5, as operadoras tradicionais pontuaram entre 2,7 e 3,1, e as de baixo custo entre 2,4 e 2,7”, acrescenta a Oliver Wyman num comunicado emitido a propósito da publicação do documento.