As Nações Unidas confirmaram esta sexta-feira que, desde o início da invasão russa, mais de 1,2 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos e a UNICEF estima que cerca de meio milhão sejam crianças e jovens.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) prevê que mais de quatro milhões de refugiados ucranianos possam eventualmente precisar de proteção e assistência.
“A taxa desse êxodo é bastante fenomenal”, disse o chefe de comunicações da ACNUR, Joung-ah Ghedini-Williams. “Sabemos que há muitos mais em movimento. Também há possivelmente números iguais dentro do país de deslocados internos”.
Pouco mais da metade dos que fugiram da Ucrânia (649.903) entraram na Polónia, a que se segue a Hungria com 12% (144.738), a Moldávia (103.254), a Eslováquia (90.329), a Roménia (57.192). Na direção oposta, 3.300 pessoas foram para a Rússia e 384 para a Bielorrússia, país aliado de Moscovo.
A ACNUR disse que nove por cento dos refugiados (110.876 pessoas) já se mudaram para outros estados europeus depois de cruzarem os vizinhos. Na terça-feira, estimou que um milhão de ucranianos estejam deslocados internamente.
Relativamente ao número de mortos, segundo a “Reuters”, o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas disse esta sexta-feira ter confirmado que 331 civis foram mortos e 675 feridos na Ucrânia desde 24 de fevereiro, acrescentando que o custo real provavelmente é muito maior. Na quarta-feira, o serviço de emergência da Ucrânia apontou para a morte de mais de 2 mil civis ucranianos e a destruição de centenas de estruturas, incluindo instalações de transporte, hospitais, jardins de infância e casas.
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