O Mais Porto Santo exigiu a criação de uma taxa de dormida no Porto Santo. O objetivo passa por gerar receitas para um município asfixiado em dívidas, devido à “gestão autárquica danosa” de PSD e PS, explicou o vereador José António Castro.
“Hoje, como todos sabem, a gestão diária da Câmara Municipal do Porto Santo cinge-se, praticamente, ao pagamento das loucuras do passado, resultante de irresponsabilidades políticas de sociais-democratas e socialistas”, afirmou José António Castro, vereador do movimento Mais Porto Santo.
O vereador defende que é necessário “encontrar alternativas” para financiar investimentos e reforçar o apoio à ação social, através da introdução de uma taxa de dormida que “minimize a premente necessidade” da autarquia gerar receitas, baseadas num “regulamento justo, que não seja um atentado aos hoteleiros”.
A taxa deve ser cobrada pelos empreendimentos turísticos e unidades de alojamento local aos respetivos hóspedes, explica José António Castro. Contudo acrescenta o vereador deve ser levada em conta factores como a sazonalidade e também encontrar uma maneira de “não penalizar” quem não fecha as respetivas unidades hoteleiras no Inverno.
“Depois, entendemos, é preciso chegar a valor primário que deverá ser aumentado de forma progressiva, até a um prazo máximo de três anos, como forma de permitir aos empresários do sector uma melhor adaptação e compreensão para a indispensável criação desta taxa”, sublinhou.
A aplicação da taxa deve incluir “todas as tipologias” de alojamento turístico mas sem “prejudicar ninguém, mormente quem tem contribuído para o fomento do emprego e para o crescimento económico” do Porto Santo.
“É apenas uma medida que visa defender quem tanto precisa e que pouco ou nada tem merecido de uma gestão camarária que está demasiado presa ao passado”, disse o vereador.
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