Duas empresas detidas pelo pai, mãe, irmão e pela própria ministra Graça Fonseca celebraram contratos com o Estado, quando esta ainda exercia funções de Secretária de Estado, noticia o jornal “Expresso“, esta quarta-feira.
As empresas Joule e a Joule Internacional, nas quais Graça Fonseca e os familiares directos têm participações, celebraram no ano passado contratos no município de Lisboa no valor de 22 mil euros, que ascende a 150 mil euros, se englobar os negócios com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Segundo o Expresso, a percentagem detida pela atual ministra da Cultura não ultrapassa o limite previsto na lei de 10%. No entanto, a participação dos seus familiares é largamente ultrapassada.
Este é o terceiro caso que envolve ministros, depois de ter sido divulgado esta quarta-feira que também o pai do ministro das Infraestruturas e da Habitação tem duas empresas que celebraram contratos com o Estado há vários anos e continuaram a fazê-lo quando Pedro Nuno Santos chegou ao Executivo. O mesmo aconteceu com o advogado Eduardo Paz Ferreira, marido da ministra da Justiça, que fez 45 negócios públicos desde 2009 na ordem dos 1,4 milhões de euros.
A polémica surgiu depois do “Observador” divulgar esta semana que o filho do secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, realizou três contratos com entidades do Estado, com valores superiores a dois milhões de euros, depois de o pai deixar a presidência da câmara de Arouca e ter assumido um lugar no Governo. Nuno Neves é descendente direto de José Artur Neves e detém uma participação de 20% na empresa Zerca, apresentando mais do dobro do que é permitido por lei.
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