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Managing Director da Boeing para a Europa do Sul: “Portugal está bem posicionado na aviação”

A Boeing formalizou parceria com a Embraer para aumentar a produção de aviões, respondendo assim à previsível duplicação da procura nos próximos 20 anos. E diz que Portugal é referência no sector.
3 Novembro 2019, 09h00

Em plena crise da Boeing nos EUA, após as falhas nos aviões 737 Max – que sofreram quedas na Indonésia e na Etiópia -, na mesma semana em que a TAP anunciou o fim da operação dos aviões de longo curso Airbus A340 e em que este fabricante, através da AICEP, divulgou uma nova fábrica em Portugal, com investimento de 40 milhões de euros (ver texto ao lado), o managing director da Boeing para a Europa do Sul, António De Palmas, mostra-se prudente sobre o potencial da joint-venture com a Embraer. Em entrevista ao Jornal Económico, à margem da conferência AED Days 2019, que teve lugar esta semana em Oeiras, De Palmes afirmou que embora a parceria Boeing-Embraer ainda não tenha recebido luz verde em todas as regiões do globo, o gigante norte-americano terá de “reforçar a capacidade instalada das suas unidades industriais” para “responder à duplicação da procura de aviões nos próximos 20 anos”. E reconhece que “Portugal está bem posicionado no cluster da indústria aeronáutica”.

Conhece as fábricas da Embraer no Alentejo?
Sim, este ano fomos lá duas vezes.

Como avalia a tecnologia de produção utilizada nessas unidades?
Ficamos muito impressionados com a tecnologia utilizada na produção de peças em materiais compósitos. Mas também com o sector de produção de peças metálicas. Utilizam o state-of-the-art da tecnologia. É tudo muito moderno. A capacidade de produção destas unidades impressiona qualquer especialista.

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