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Máquinas de venda automática de alimentos no ensino superior com pouca opção saudável, alerta DECO

Os doces (guloseimas, bolachas, bolos e chocolates) estão presentes em todas as máquinas, os snacks salgados em 61%, enquanto as sandes mais saudáveis apenas estão presentes em 31%, os iogurtes sem adição de açúcar em 8% e a fruta fresca em 3%.
  • Campus da Universidade da Madeira, Penteada, Funchal
22 Julho 2019, 16h05

Recentemente a DECO analisou 135 máquinas de venda automática em 100 instituições de ensino superior de todo o país, incluindo a Universidade da Madeira, num total de 5 mil 340 produtos alimentares.

O estudo revelou que grande parte dos produtos são doces e refrigerantes.

Retrato dos produtos alimentares disponíveis:

  • os doces (guloseimas, bolachas, bolos e chocolates) estão presentes em todas as máquinas;
  • os snacks salgados em 61%;
  • as sandes mais saudáveis apenas estão presentes em 31%;
  • os iogurtes sem adição de açúcar em 8%;
  • a fruta fresca em 3% das máquinas;
  • os refrigerantes estão presentes na mesma quantidade que a água: 93 por cento.

Tal como nos hospitais e escolas, concluiu-se que é necessário melhorar a oferta alimentar nas universidades e politécnicos para a promoção de uma alimentação mais saudável.

Os doces (guloseimas, bolachas, bolos e chocolates) estão presentes em todas as máquinas, os snacks salgados em 61%, enquanto as sandes mais saudáveis apenas estão presentes em 31%, os iogurtes sem adição de açúcar em 8% e a fruta fresca em 3%. Os refrigerantes estão presentes na mesma quantidade que a água: 93%.

Do ponto de vista nutricional, os alimentos apresentam elevado teor de açúcar, gordura e sal.

Se esta oferta alimentar das máquinas de vending do ensino superior fosse analisada à luz da regulamentação já existente para as instituições do serviço nacional de saúde (SNS), mais de metade (64%) dos alimentos e bebidas seriam mesmo considerados proibidos. De salientar ainda que todas as máquinas analisadas no estudo contêm produtos proibidos e numa das máquinas todos os produtos disponíveis seriam classificados como não permitidos.

A DECO recomenda:

  • Modificação da disponibilidade alimentar das máquinas de vending através da criação de um enquadramento legislativo para o efeito, à semelhança do que existe para outros setores;
  • Promoção da literacia alimentar e nutricional da população universitária, nesta que é uma fase de crescente autonomia na escolha e tomada de decisões de consumo com impacto na sua saúde e na definição de hábitos alimentares;
  • Promoção de um trabalho conjunto com os agentes económicos para que o fornecimento das máquinas de vending garanta a oferta de opções saudáveis e uma maior liberdade de escolha pelo consumidor.

Este estudo foi realizado pela DECO, em parceria com a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.

Procure-nos em: DECO MADEIRA está à sua espera na Loja do Munícipe do Caniço, Edifício Jardins do Caniço loja 25, Rua Doutor Francisco Peres; 9125 – 014 Caniço; deco.madeira@deco.pt

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