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Marcas por Portugal: Movimento quer aumentar valor das exportações e atrair investimento e estudantes

O ‘think-tank’ – que se caracteriza como ‘make-tank’ – também pretende promover a transição para uma economia de marcas de valor acrescentado”. “Portugal é uma marca boa, mas ainda muito barata”, lamenta o grupo que apresentou esta segunda-feira as linhas mestras.
5 Julho 2021, 19h04

O movimento Marcas por Portugal – que se caracteriza como um make-tank em vez de mais um think-tank – apresentou esta segunda-feira os três principais objetivos de atuação, entre os quais se encontra aumentar o valor dos produtos e serviços exportados, atrair estrangeiros para estudar, trabalhar, viver e investir em Portugal e promover a transição para uma economia de marcas de valor acrescentado.

A apresentação do grupo decorreu esta tarde, por Zoom,  e contou com a presença de signatários do projeto, como António Brochado, presidente da PwC, António Rios Amorim, presidente da Corticeira Amorim e Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto.

Durante a sessão, o movimento explicou  explicado que o país precisa de “aumentar o valor percebido da marca Portugal, com o objetivo de criar mais riqueza, que possa ser justamente distribuída ao longo de toda a geografia e cadeia produtiva. Só assim seremos capazes de crescer em harmonia, igualdade de género, inclusão e diversidade, contribuindo para a erradicação da pobreza em Portugal”.

O movimento vai promover “um programa de recrutamento e endosso internacional: sabendo que Portugal tem muitos dos requisitos que são procurados pelos estrangeiros em termos de qualidade de vida, acreditamos que podemos atrair um exército de green premium inovators para Portugal”.

Os parceiros do Marcas por Portugal acreditam que o seu maior desafio será “acelerar a criação de riqueza para a distribuir melhor e acabar, de vez, com a pobreza” e o grupo que reúne 1000 signatários compromete-se a trabalhar no projeto ao longo da próxima década.

Uma das ambições é tornar Portugal um dos primeiros países do mundo a atingir a neutralidade carbónica e fazer com que esse esforço resulte em benefício do valor dos seus produtos, dos seus serviços e da sustentabilidade do país como um todo. Já os desafios passam, por exemplo, “por encontrar os lugares de potência de Portugal, os novos canhões da Nazaré”.

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