O Presidente da República decidiu dissolver a Assembleia e convocar eleições antecipadas para o dia 10 de março, justificando esta decisão com cinco razões principais, incluindo o facto de a maioria absoluta conquistada por António Costa no início de 2022 ter sido “muito centrada na personalidade” do primeiro-ministro.
Outra justificação de Marcelo foi a “fraqueza de formação do mesmo governo com outro primeiro-ministro, não legitimado pelo voto popular”, com o PR a notar também o risco, “já verificado no passado, de essa fraqueza redundar num mero adiamento da dissolução para pior momento”. O Presidente defendeu ainda a necessidade de aprovação do Orçamento do Estado, bem como o facto de ser necessária, a seu ver, “maior clareza e mais vigoroso rumo para superar um vazio inesperado, que surpreendeu e perturbou tantos portugueses, afeiçoados aos oito anos de governação” de António Costa.
Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que a alternativa de indicar outra personalidade para liderar um Governo com apoio da maioria socialista não seria uma boa escolha, na medida em que poderia inclusive enfraquecer a credibilidade da figura do próprio Presidente da República.
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