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Marcelo e Costa juntos em sessão sobre Mário Soares horas antes de o Governo ser demitido

Presidente da República disse que iria formalizar a demissão do Governo na próxima quinta-feira, dia 7 de dezembro, e apontou a dissolução do parlamento para 15 de janeiro.
TIAGO PETINGA/LUSA
4 Dezembro 2023, 11h26

O Presidente da República e o primeiro-ministro vão estar juntos na quinta-feira, ao fim da tarde, em Lisboa, na reedição do “Portugal Amordaçado”, de Mário Soares, horas antes de o chefe de Estado demitir formalmente o Governo.

Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa serão dois dos oradores desta sessão, na Fundação Calouste Gulbenkian, a partir das 18:30, cabendo a apresentação do primeiro volume da coleção “Obras de Mário Soares”, “Portugal Amordaçado”, a Jaime Gama, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, presidente da Assembleia da República e fundador do PS.

Na sexta-feira, durante uma visita ao Banco Alimentar contra a Fome, em Lisboa, o Presidente da República disse que iria formalizar a demissão do Governo na próxima quinta-feira, dia 7 de dezembro, e apontou a dissolução do parlamento para 15 de janeiro.

“Em princípio o último Conselho de Ministros será no dia 7 e, portanto, dia 7, à noite, será a demissão”, um mês depois de o primeiro-ministro ter apresentado a demissão, afirmou o chefe de Estados.

A sessão de lançamento da reedição do “Portugal Amordaçado” terá ainda a presença do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, estando também previstos discursos de José Manuel dos Santos, coordenador da coleção “Obras de Mário Soares”, da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, e de um dos filhos do antigo chefe de Estado e primeiro líder do PS, João ou Isabel Soares.

José Manuel dos Santos, coordenador da coleção e das comemorações do centenário do nascimento de Mário Soares, o Portugal Amordaçado é “uma grande obra da literatura política contemporânea”.

“Neste seu livro dos livros, Mário Soares mostra uma agilidade literária, uma exigência moral, uma lucidez ideológica, uma vontade incessante e uma vitalidade política que o futuro viria a confirmar e engrandecer”, sustenta o escritor José Manuel dos Santos, que foi assessor do antigo Presidente da República entre 1986 e 1996.

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