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Marcelo em choque recorda “espírito combativo” de Jorge Coelho que influenciou a vida do país

“Eu não posso esconder o choque do conhecimento desta morte inesperada”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em direto para a SIC-Notícias.
  • Cristina Bernardo
7 Abril 2021, 20h16

O Presidente da República manifestou hoje choque pela notícia da morte do antigo ministro e ex-dirigente socialista Jorge Coelho e recordou o seu “espírito combativo” considerando que, sem nunca exercer a liderança, influenciou a vida do país.

“Eu não posso esconder o choque do conhecimento desta morte inesperada”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em direto para a SIC-Notícias.

O chefe de Estado referiu que Jorge Coelho “esteve presente na vida pública portuguesa durante três décadas, em várias qualidades: como governante, como parlamentar, como conselheiro de Estado, como dirigente partidário, como analista político e depois, numa fase mais recente, como gestor empresarial”.

O Presidente da República descreveu-o como uma pessoa com “um estilo muito próprio, feito de intuição, de compreensão rápida e antecipação às vezes daquilo que eram as correntes da opinião pública, de perspicácia analítica, de espírito combativo, às vezes polémico, mas também de grande afabilidade, e de abertura de todos os quadrantes e a todo o tipo de realidade que emergia na sociedade portuguesa”.

“E teve uma influência muito grande em momentos importantes da vida nacional. Não tendo exercido a liderança partidária, a que sempre fugiu, no entanto, esteve tão próximo dos centros de poderes que de alguma maneira influenciou a vida do país”, considerou.

Marcelo Rebelo de Sousa lembrou Jorge Coelho “como amigo” e também “enquanto Presidente da República, pelo papel que teve na vida política e económica nacional”.

Após prestar estas declarações, o Presidente da República fez divulgar uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet em que lamenta “o dramático falecimento de Jorge Coelho”.

“Deixou na memória dos portugueses o gesto singular de assumir, em plenitude, a responsabilidade pela tragédia de Entre-os-Rios e a capacidade rara de antecipar o sentir do cidadão comum”, lê-se na nota.

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