O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse no final da sessão de apresentação da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, realizada no Infarmed, que, apesar da evolução favorável da pandemia nas últimas semanas, foi confirmada “atenção e preocupação com os indicadores na região de Lisboa e Vale do Tejo”.
Tal como já foi noticiado, o Chefe de Estado disse que os especialistas pensam que a existência de valores superiores nessa parte do território nacional estará ligada “a condições sócio-económicas”, à utilização de transportes públicos e à concentração em determinados locais de trabalho.
Marcelo Rebelo de Sousa afastou a hipótese de esse dado ter efeito direto na terceira fase de desconfinamento, que terá lugar a 1 de junho, afirmando que “deve e vai ser ponderado nas decisões do Governo” mas não com a ideia de haver uma “inflexão da linha definida” e sim numa lógica de “ajustamento permanente”.
“Não se pode falar em descontrolo”, disse o Chefe de Estado, contrapondo boas notícias como a diminuição do número de internamentos e de doentes nos cuidados intensivos. E deixou claro que o valor R de contágio se encontra abaixo de 1 no resto do território nacional.
O Presidente da República disse que uma próxima sessão no Infarmed, a 8 de junho, servirá para “olhar com distanciamento” para os efeitos da segunda fase de desconfinamento.
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