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Marcelo: São os venezuelanos que “têm de escolher o seu futuro”

O Presidente da República diz que Portugal está a tomar “uma decisão muito cuidadosa”.
José Sena Goulão/Lusa
24 Janeiro 2019, 12h24

Após três anos de mandato, Marcelo Rebelo de Sousa voltou à Universidade para ser professor. Neste curto regresso, de apenas umas horas, o Presidente da República falou sobre a crise na Venezuela e descartou qualquer apoio, seja a Maduro ou a Guaidó, ao país que se encontra com manifestações contra o atual governo.

Nas últimas horas, vários países à volta do globo, manifestaram o seu apoio a Maduro ou a Juan Guaidó, que se auto-proclamou Presidente interino da Venezuela. Marcelo Rebelo de Sousa disse que estas decisões têm de ser feitas “respeitando o voto dos venezuelanos”, uma vez que considera que “são eles que têm de escolher o futuro”.  O Presidente da República portuguesa garante que Portugal está a tomar “uma posição muito cuidadosa, muito cautelosa”.

Os Estados Unidos da América foram os primeiros a apoiar Guaidó, e nos minutos a seguir a Colômbia, Peru, Brasil, Equador, Paraguai, Costa Rica, Argentina, Chile e Canadá declararam, igualmente, o seu apoio publicamente. Já Cuba, Bolívia, Turquia, Rússia e, mais recentemente, a China estão do lado de Nicolás Maduro, enquanto o México e o Uruguai ainda não declararam nenhum apoio.

A Europa encontra-se numa posição delicada, e o governo espanhol foi pressionado a reconhecer Juan Guaidó mas ainda não se manifestou publicamente. O presidente Vladimir Putin enviou um aviso a Donald Trump para não manifestar a sua opinião em relação à situação da Venezuela. A ONU apenas apelou ao diálogo entre os dois líderes venezuelanos.

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