Após três anos de mandato, Marcelo Rebelo de Sousa voltou à Universidade para ser professor. Neste curto regresso, de apenas umas horas, o Presidente da República falou sobre a crise na Venezuela e descartou qualquer apoio, seja a Maduro ou a Guaidó, ao país que se encontra com manifestações contra o atual governo.
Nas últimas horas, vários países à volta do globo, manifestaram o seu apoio a Maduro ou a Juan Guaidó, que se auto-proclamou Presidente interino da Venezuela. Marcelo Rebelo de Sousa disse que estas decisões têm de ser feitas “respeitando o voto dos venezuelanos”, uma vez que considera que “são eles que têm de escolher o futuro”. O Presidente da República portuguesa garante que Portugal está a tomar “uma posição muito cuidadosa, muito cautelosa”.
Os Estados Unidos da América foram os primeiros a apoiar Guaidó, e nos minutos a seguir a Colômbia, Peru, Brasil, Equador, Paraguai, Costa Rica, Argentina, Chile e Canadá declararam, igualmente, o seu apoio publicamente. Já Cuba, Bolívia, Turquia, Rússia e, mais recentemente, a China estão do lado de Nicolás Maduro, enquanto o México e o Uruguai ainda não declararam nenhum apoio.
A Europa encontra-se numa posição delicada, e o governo espanhol foi pressionado a reconhecer Juan Guaidó mas ainda não se manifestou publicamente. O presidente Vladimir Putin enviou um aviso a Donald Trump para não manifestar a sua opinião em relação à situação da Venezuela. A ONU apenas apelou ao diálogo entre os dois líderes venezuelanos.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com