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Margarida Pocinho quer ser a voz dos pobres da Madeira no Parlamento Europeu

Margarida Pocinho salienta o facto de o Governo Regional dizer que a economia cresce há vários meses consecutivos, enquanto há uma grande quantidade de pessoas a ficar pobre
13 Maio 2019, 09h26

A candidata do CDS-PP Madeira às eleições europeias, Margarida Pocinho, disse no passado domingo que quer ser a  voz dos pobres da Madeira no Parlamento Europeu. A centrista esteve no Bairro da Nazaré ode leu o relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicado no dia 7 de maio, que  indica que 81 mil pessoas vivem em risco de pobreza e exclusão social, o que equivale a 31,9% da população, mais 5% do que em 2017.

Margarida Pocinho salienta o facto de o Governo Regional dizer que a economia cresce há vários meses consecutivos, enquanto há uma grande quantidade de pessoas a ficar pobre

“Dizem que a Madeira está mais desenvolvida, mais rica, o que é importante, mas também estamos a ficar mais pobres”, lamentou a professora universitária. “Há aqui um paradoxo, alguma coisa que não está correcta. A União Europeia diz que temos de reduzir para 20 milhões o número de pobres até 2020, pergunta-se: o que é que andamos a fazer aqui? A pobreza é muitas vezes associada ao Indexante dos Apoios Sociais, que é de 436, 76 euros, mas não é bem assim porque existem outros critérios como o da provação material”.

Margarida Pocinho explicou que uma pessoa até pode ganhar acima dos 436,76 euros mas depois não tem acesso a bens materiais porque metade do montante que recebe é para pagar a casa. Outro critério: há pessoas que recebem acima daquele valor, “mas têm de ter dois trabalhos, trabalham 15/16 horas por dia para poderem ter o que devem ter”, referiu. “São estes critérios que colocam a Madeira com 31,9% das pessoas em risco de pobreza e exclusão social, temos de olhar para estes números e perguntar o que podemos fazer como candidatos ao Parlamento Europeu”.

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