O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, avisou hoje que Portugal tem pouca margem para regressar ao défice orçamental.
Com um excedente orçamental de 0,1% em 2026, reconheceu que existe uma “margem próxima de zero” para o país evitar défice, apontando que, sem o PRR, o superavit seria de 0,8%.
“Se queremos executar a totalidade do PRR e manter um equilíbrio orçamental, temos um saldo de 230 milhões de euros”, disse Joaquim Miranda Sarmento esta quinta-feira em conferência de imprensa.
“O Parlamento terá agora de decidir sobre o equilíbrio das contas públicas, não há margem para medidas adicionais. A proposta de lei agora deu entrada no Parlamento, que fará a discussão, e os deputados farão a alteração que entenderem”, de acordo com o governante no evento que teve lugar no ministério das Finanças em Lisboa.
A proposta do OE hoje apresentada prevê: o peso da carga fiscal vai cair de 35,2% em 2023 para 34,7% em 2026. A taxa de desemprego vai descer dos 6,1% este ano para os 6%, com o emprego a recuar de 1,7% em 2025 para 0,9% em 2026.
Para o próximo ano, está previsto uma subida do crescimento económico de 2% para 2,3%; com o saldo orçamental a descer de 0,3% para 0,1%; com a dívida pública a recuar de 90,2% para 87,8%.
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