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Maria Begonha, uma líder envolta em polémicas

Maria Begonha é a 13ª secretária-geral da Juventude Socialista e a terceira mulher à frente da estrutura, depois de Margarida Marques e de Jamila Madeira.
17 Dezembro 2018, 12h00

Maria Begonha foi no domingo, 16 de dezembro, secretária-geral da Juventude Socialista (JS) com 72% dos votos. A nova líder da Juventude Socialista tem estado rodeada por polémicas. Além de alegadamente ter mentido sobre um falso título de mestrado na biografia de campanha, como noticiou o jornal Observador, três avenças por ajuste directo (atribuídas em quatro anos) em autarquias socialistas e o uso de um minibus de uma junta de freguesia socialista. O percurso político de Maria Begonha, de 29 anos (faz 30 em janeiro), está assim envolto em várias dúvidas.

A intervenção de Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, era uma das mais esperadas na reunião magna. O governante saiu em defesa da nova líder da JS. “A Maria Begonha foi acusada de ter forjado o seu currículo. É uma acusação grave, perante a qual não podemos hesitar em nenhum momento. Não tem lugar na política quem engana. Só que não foi isso que a Maria fez”, afirmou.

“Eu sei porque vi a nota biográfica que a Maria Begonha enviou à direção da sua campanha. Eu sei, como muitos de vocês sabem, que a Maria nunca mentiu sobre o seu currículo, nem quando foi contratada para assessora da Câmara Municipal de Lisboa”, acrescentou.

As incongruências no currículo de Maria Begonha estão a ser alvo de uma investigação do Ministério Público. No documento, a candidata apresentava incorrecções quanto ao seu mestrado e às funções desempenhadas na Junta de Freguesia de Benfica e na Câmara Municipal de Lisboa (CML).

Maria Begonha é a 13ª secretária-geral da JS e a terceira mulher à frente da estrutura, depois de Margarida Marques (1981-1984) e de Jamila Madeira (2000-2004).

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