Ficcionista, poeta, autora de livros infantis, jornalista, tradutora e fotógrafa, afirmou-se como romancista entre as décadas de 40 e 50 do século passado, paralelamente à sua incursão pelo país profundo, da qual resultaram dois trabalhos: “As Mulheres do Meu País” e “A Mulher no Mundo” – estudos marcantes sobre a posição da mulher na sociedade em meados do século XX.
Este périplo de dois anos por Portugal e a arrojada publicação desses estudos culminaram com a partida para o exílio, mas tal não a impediu de integrar, em 1954, o Conselho Mundial da Paz.
Além de ter desenvolvido uma importante atividade como tradutora – traduziu autores de literatura infantil, entre eles a Condessa de Ségur, Frances Burnett ou Frank Baum, e ainda nomes maiores do romance, como Charles Dickens ou Marguerite Yourcenar –, Maria Lamas esteve, igualmente, ligada à edição de revistas, com destaque para “Mulheres” (1978-1989), e a diversas intervenções em congressos internacionais promovidos por organizações femininas.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com