Maria Luís Albuquerque defende que o país precisa “ajustar a dimensão da banca nacional à dimensão do mercado” porque, diz, não parece haver “mercado para sustentar todas as instituições financeiras que existem”.
A ex-ministra das Finanças e actual vice-presidente do PSD considera estes avisos no colóquio “A Banca – o Presente e o Futuro”, organizado pelos Trabalhadores Social-Democratas (TSD), sustentando que “Portugal precisa de mudar o seu modelo de negócio bancário” e o seu modelo de economia, adianta o Público.
À margem da conferência, Maria LuísAlbuquerque afirmou aos jornalistas que o perdão fiscal decidido pelo Governo de António Costa tem como “objectivo primeiro” reduzir o défice deste ano. A primeira evidência é a fixação da data de 20 de Dezembro como prazo limite para o processo de regularização das dívidas ao fisco e à Segurança Social por parte dos contribuintes faltosos.
“Se calhar, Janeiro seria um período mais adequado para beneficiar as empresas, só que não tinha o mesmo efeito no défice de 2016, portanto parece-me que esse é o objetivo primeiro”, frisou.
O plano de regularização de dívidas aprovado em Conselho de Ministros, esta semana, “é o reconhecimento, por parte do Governo, que as contas públicas estavam longe de estar controladas”, pelo que a medida será “uma das que vão ser remetidas a Bruxelas na próxima semana, de acordo com as exigências que tinham sido feitas”, concluiu a ex-ministra das Finanças.
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