Quando escolheu dois ministros para as duas primeiras posições da lista de candidatos do PS às eleições para o Parlamento Europeu (PE), António Costa estava a pensar em simultâneo noutra instituição da União Europeia (UE), mais concretamente a Comissão Europeia (CE). O ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e a ex-ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, são as apostas do Governo para assumirem uma pasta na CE depois das eleições, substituindo o atual representante de Portugal, Carlos Moedas, comissário com a pasta da Investigação, Ciência e Inovação.
A primeira escolha de Costa recai sobre Marques, apontado para o cargo de comissário com a pasta da Política Regional, que inclui o pelouro dos fundos estruturais. O problema é que se trata de uma pasta bastante cobiçada por outros países, não sendo provável que o Governo de Portugal consiga assegurar a nomeação de Marques. De acordo com mais recentes sondagens, o Partido Popular Europeu (PPE) continuará a ser o grupo político maioritário no PE, com uma projeção de 184 eurodeputados, a grande distância dos Socialistas & Democratas (S&D), no qual se integra o PS, com uma projeção de 135 eurodeputados.
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