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Mariana Vieira da Silva não exclui ser candidata a líder do PS

Antiga ministra diz que é preciso ter “consciência da dimensão da derrota” do PS e afirma estar “disponível para ajudar o partido a voltar a merecer a confiança dos portugueses”.
Mariana Vieira da Silva, Ministério da Presidência. Foto: Oficial Governo
21 Maio 2025, 10h09

Mariana Vieira da Silva, antiga ministra dos governos de António Costa, não exclui a hipótese de vir a ser candidata à liderança do Partido Socialista (PS), depois da demissão de Pedro Nuno Santos do cargo de secretário-geral na noite eleitoral.

Em entrevista à SIC Notícias, a deputada começou por vincar que o partido “precisa de refletir para saber se há mais pessoas disponíveis para se candidatarem à liderança”, além de José Luís Carneiro, que já confirmou que vai tentar pela segunda vez ser líder. Mariana Vieira da Silva não afastou estar fora dessa corrida, tendo afirmado estar “disponível para ajudar o partido a voltar a merecer a confiança dos portugueses e isto significa participar, estou disponível a encontrar um caminho de união”.

Sobre a candidatura do antigo ministro da Administração Interna, Vieira da Silva assinalou que “não podemos considerar que só porque alguém que já estava a pensar candidatar-se ao próximo congresso, tem um direito reforçado ou prioritário para ser líder do Partido Socialista”.

Na mesma entrevista, a atual vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS defendeu que “é preciso ter a consciência da dimensão da derrota”, para a qual “ninguém estava preparado”. Disse também que o partido “precisa de tempo para se reorganizar” e lembrou que há umas “eleições autárquicas para ganhar” já em setembro/outubro, sublinhando acreditar que a imagem dos autarcas “não é afetada” pelo resultado destas legislativas.

Perante a dimensão do desaire, com o Chega e o PS a disputar o segundo lugar com igual número de mandatos (ainda sem os resultados da emigração), Pedro Nuno Santos decidiu abandonar a liderança do partido e pedir eleições internas para as quais não se candidata. A partir de sábado, dia que o PS reúne a comissão nacional, Carlos César, presidente do PS, passará a ocupar interinamente o cargo de secretário-geral. Alexandra Leitão, antiga ministra e líder parlamentar do PS na legislatura que agora finda, já afastou a hipótese de ser candidata nas eleições internas. Já Fernando Medina, antigo ministro das Finanças, manteve o tabu, sendo um nome apontado para disputar a liderança.

 

 

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