Marina Gonçalves, deputada socialista e ex-ministra da Habitação do último governo de António Costa, reconhece que os pontos de “convergência” entre o PS e a Aliança Democrática (AD) em matéria de habitação “são muitos”, estando os dois partidos “muito alinhados” nos objetivos. “No médio prazo, temos muitas condições para encontrar aquilo que o país precisa – consensos estruturais – desde que [a solução] seja verdadeiramente para a classe média”, defendeu na conferência “A Habitação depois de 18 de Maio”, organizada pelo Jornal Económico e pela CMS Portugal.
Depois de ouvir a secretária de Estado da Habitação Patrícia Gonçalves Costa, a ex-ministra socialista disse concordar “com quase tudo”, quer no diagnóstico quer nos caminhos definido para resolver a crise habitacional. Seja através do reforço da habitação pública, das parcerias com os privados e do papel das cooperativas, assim como na necessidade de simplificar procedimentos e de procurar estabilidade do financiamento.
Um alinhamento que, por vezes, “não se reproduz” na discussão política, disse, até porque, reconheceu, os políticos “perdem muito tempo a discutir quem fez mais e mais rápido”. O problema, depois, é a forma de chegar aos objetivos. Aí, sim, há diferenças.
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