O governador do Banco de Portugal (BdP) congratulou hoje o desenvolvimento da democracia e da economia deste o 25 de Abril, mas defendeu que é preciso melhorar mais o país.
“Os tempos actuais colocam nos em alerta. Requerem mais intervenção, maior coordenação, mais informação e ainda mais análise e reforço da confiança. Portugal é hoje uma sociedade em transição. Felizmente, esta transição é feita em democracia e sob o símbolo da estabilidade”, segundo o responsável.
O governador deu o exemplo da imigração: “A forma como recebemos na última década centenas de milhares de pessoas vem ajudar a construir abril”.
E deu também o exemplo da educação, dimensão financeira e o crescimento económico, assim como a “necessária e sempre adiada convergência real com a União Europeia”.
Recordou também a transformação que a Revolução dos Cravos deu à condição social da mulher, que passou a participar ativamente no mercado de trabalho, assim como na habitação.
E recordou também o avanço social feito com a criação do salário mínimo nacional, introduzido em 1974, com uma “enorme ambição”.
“Na verdade, 60% dos portugueses que trabalhava em 1974 passaram a receber o salário mínimo. Foi tanta a ambição que apenas em 2017 o salário mínimo voltou a ter o mesmo valor real, descontada a inflação, que os pais fundadores da nossa democracia económica e social quiseram e impuseram em 1974. Apenas em 2017, o salário mínimo valeu mais do que o valor inicial”, sublinhou.
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