O Banco de Portugal (BdP) reviu em alta a projeção para o crescimento este ano, tal como da inflação, mas a incerteza e a tensão comercial global pode resultar num avanço do PIB bastante mais contido. Segundo os modelos usados pelo banco central, as tarifas norte-americanas poderão tirar mais de 1 ponto percentual ao crescimento português nos próximos anos, sendo que a economia nacional nem é das mais expostas ao mercado dos EUA no bloco europeu.
No Boletim Económico de março divulgado esta quinta-feira, o banco central antecipa um crescimento 0,1 pontos percentuais (p.p.) acima do previsto em dezembro, no anterior exercício de projeções macro, chegando a 2,3%. Ainda assim, o crescimento abranda após 2025, sendo a projeção para 2026 alvo de um corte de 0,1 p.p. para 2,1%.
Também a inflação foi revista em ligeira alta, de 2,1% para 2,3% este ano, mas mantendo uma estimativa de 2% para os dois anos seguintes. Na mesma linha, o indicador subjacente foi atualizado em alta, refletindo uma inflação mais persistente e entrincheirada, ficando em 2,5% este ano (uma subida de 0,1 p.p.).
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