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Mark Bourke: “Equipa de gestão mantém-se totalmente empenhada em liderar o Novobanco”

Mark Bourke escreveu aos 4.200 trabalhadores do Novobanco. “Estando integrado num grupo financeiro europeu robusto, o Novobanco terá acesso a uma maior escala, recursos e uma base financeira ainda mais sólido”, refere o CEO do banco que assegura que “estaremos assim numa posição ainda mais sólida para concretizar as nossas ambições de longo prazo com confiança renovada e um propósito claro”.
16 Junho 2025, 14h11

Numa carta enviada na sexta-feira, no dia em que foi assinado o memorando de entendimento para a venda do Novobanco ao Grupo BPCE, o CEO apelidou aquela sexta-feira, dia 13, de “um marco para o Novobanco”.

“O nosso acionista maioritário Lone Star comunicou a assinatura de um Memorando de Entendimento para a venda da sua participação de 75% no Novobanco ao BPCE, um dos grupos bancários mais relevantes e sólidos da Europa. Este é um momento que reflete o enorme sucesso do nosso percurso”, sublinha o presidente executivo que irá manter-se na função com o novo acionista.

“Foi um caminho de transformação, sólido, que o Novobanco percorreu desde 2017, feito por todos e que reconhece o progresso notável que juntos alcançámos — com fortes níveis de rentabilidade, reforço da nossa posição financeira e a consolidação da confiança dos nossos clientes e demais stakeholders. Estas conquistas são o resultado da dedicação, profissionalismo e resiliência de todos”, revela Mark Bourke na carta aos 4.200 trabalhadores do banco.

“Durante este período, continuaremos a assegurar com normalidade as nossas operações, a fortalecer a relação com os clientes e a trabalhar para alcançar as metas que definimos no nosso plano estratégico e no apoio às famílias e empresas portuguesas”, garantiu o banqueiro irlandês que acrescentou que os clientes “continuarão a contar com a nossa dedicação e com a confiança de trabalhar com um banco que irá integrar um dos maiores e mais robustos grupos bancários da Europa”.

Mark Bourke disse mesmo que “a equipa de gestão mantém-se totalmente empenhada em liderar e preparar o Novobanco neste novo capítulo e continua, como sempre, a contar com o apoio de todos.”

Recorde-se que o CEO do BPCE, Nicolas Naimas, disse aos jornalistas que tenciona também manter Mark Bourke como CEO. “Isto não é uma fusão, é um investimento no Novobanco”, sublinhou.

O Grupo BPCE clarificou ao Jornal Económico que “não estão previstas alterações na administração do Novobanco”.

Mark Bourke, na carta aos trabalhadores a que o Jornal Económico teve acesso, diz que a integração no BPCE “abre um novo capítulo promissor e de ambição para o Novobanco, os seus clientes, e para os seus colaboradores”.

“Estando integrado num grupo financeiro europeu robusto, o Novobanco terá acesso a uma maior escala, recursos e uma base financeira ainda mais sólido”, refere o CEO do banco que assegura que “estaremos assim numa posição ainda mais sólida para concretizar as nossas ambições de longo prazo com confiança renovada e um propósito claro”.

“Este é o momento perfeito para refletirmos sobre o caminho que percorremos juntos — um caminho do qual todos nos devemos orgulhar — e encararmos o futuro com confiança, clareza e um forte sentido de propósito”, conclui Mark Bourke que diz na carta falar em nome de Byron Haynes, Presidente do Conselho Geral e de Supervisão, e dos membros do Conselho de Administração Executivo.

A transação deverá estar concluída durante a primeira metade de 2026, estando sujeita às diligências aplicáveis.

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