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Mark Tucker deixa o HSBC, deixando o futuro do gigante bancário incerto

Os reguladores do Reino Unido estão a pressionar o HSBC para nomear um presidente permanente o mais rapidamente possível.
1 Outubro 2025, 11h51

Mark Tucker anunciou a sua demissão da presidência do HSBC ao fim de oito anos, deixando o maior banco da Europa sem um líder permanente, avançou o Financial Times (FT). Isto criou um grande vazio de liderança, uma vez que a função de presidente num banco desta dimensão é altamente influente, refere o FT.

O Sir Mark Tucker comunicou em maio ao Conselho de Administração a sua intenção de se reformar como Presidente do Grupo antes do final de 2025.

O HSBC iniciou a sua procura por um sucessor a 1 de maio, mas o processo fracassou.

Em comunicado o banco disse na altura que o Board está a conduzir um processo rigoroso para identificar o melhor candidato para liderar o Conselho de Administração e apoiar o CEO do Grupo, Georges Elhedery, e toda a equipa de gestão durante o próximo período de desenvolvimento e crescimento do HSBC.

Os reguladores do Reino Unido estão a pressionar o HSBC para nomear um presidente permanente o mais rapidamente possível.

Os críticos descreveram a situação como “altamente invulgar”, uma vez que um banco com um valor de mercado superior ao dos quatro bancos cotados em Londres juntos não tem agora um plano de sucessão claro.

A ausência de um sucessor gerou preocupação entre investidores e ex-executivos. Brendan Nelson, ex-executivo da KPMG, vai desempenhar as funções de presidente interino a partir de 1 de outubro, mas os analistas alertam que a liderança interina não pode durar muito tempo, uma vez que o banco se encontra numa encruzilhada crucial entre os mercados oriental e ocidental.

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