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Marques Mendes diz que Luanda Papers é tsunami para Isabel dos Santos

O comentador da SIC diz que em Angola a solução é negociar, e que em Portugal existe uma questão sensível que é o Eurobic. Sobre a eleição de Rui Rio, Marques Mendes diz que teve uma “vitória clara”.
19 Janeiro 2020, 20h58

O comentador da SIC, Marques Mendes, afirmou que os Luanda Papers são um tsunami que se abate sobre a empresária Isabel dos Santos, e que vai ser uma dor de cabeça gerir as suas empresas.

“Já estava cercada pela justiça angolana e agora fica literalmente cercada a nível mediática”, disse o comentador.

Marques Mendes refere que com os Luanda Papers, Isabel dos Santos torna-se “altamente impopular”, e que “não colhe se vitimizar” a Isabel dos Santos que é vista como privilegiada e não como perseguida.

“Em Angola só tem uma saída que é negociar com as entidades de Angola”, disse o comentador da SIC. Em Portugal, Marques Mendes, disse que Isabel dos Santos tem um tema mais sensível que é o Eurobic.

Marques Mendes considerou que Rui Rio teve uma “vitória clara” para a presidência do PSD. “disputou eleições interna no pior momento com duas derrotas nas europeias e legislativas”

O comentador da SIC disse que Rui Rio “suplanta-se quando está sob tensão e pressão” e que foi hábil a gerir politicamente” o discurso da campanha ao desviar as atenções das derrotas eleitorais.

Quanto a Pinto de Luz e Luís Montenegro, que se candidataram à liderança do PSD, Marques Mendes considerou que tiveram falhas sérias, como excesso de confiança, e de desorganização, ao contrário de Rui Rio. “Não politizaram a campanha”, acrescentou.

Marques Mendes disse ainda que Rui Rio agora não deverá ter muita oposição internas, e que nas autárquicas estará em vantagem porque mesmo não tendo um resultado brilhante qualquer melhoria é vista como positiva, referindo ainda que “quanto mais tempo o Governo estiver no poder mais desgastado estará” o que dá vantagem a Rui Rio.

No comentário Marques Mendes disse ainda que a situação entre o Livre e Joacine Katar Moreira é uma “realidade confrangedora”, e uma “guerra civil em que toda a gente perde”, e que a ideia de retirar confiança política a Joacine Katar Moreira “é pior a ementa que o soneto” tendo em conta que foi o Livre a colocar Joacine nas listas para a legislativas.

Marques Mendes acusou ainda Joacine de ser “egocêntrica, populista, deslumbrada”, acrescentando ainda que se está a cometer suicídio na praça pública por parte de ambas as partes.

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