A ministra da Saúde, Marta Temido, esteve esta noite na SIC para uma entrevista sobre o balanço da Covid-19 em Portugal, onde foram abordados mais temas, nomeadamente a celebração do 1º de maio pela CGTP, na Alameda.
De acordo com a responsável da pasta da Saúde, “as comemorações da CGTP estavam em linha com aquilo que foi a excecionalidade prevista de acordo com o decreto presidencial que se referia ao Estado de Emergência e que contemplava uma exceção para a celebração do dia do trabalhador”.
A celebração da CGTP pelo dia do trabalhador levou perto de mil pessoas ao parque da Alameda, em Lisboa, e indignou algumas pessoas, uma vez que os ajuntamentos foram proibidos por lei. “Quem estabeleceu as condições em que a celebração foi efetuada foi a estrutura sindical”, assumi Marta Temido à SIC, defendendo que a CGTP optou “por esta forma” de celebração na rua, enquanto “outras estruturas sindicais optaram por outras formas”.
Sustando que “o decreto presidencial referia a possibilidade de assinalar o dia”, a ministra da Saúde disse à SIC que a celebração do dia “foi ordeira e pacífica” não existindo “incidentes como em outros países europeus”.
“As autoridades de saúde definem regras para as iniciativas e o senhor Presidente da República e Governo entenderam que o dia devia ser sinalizado”, sublinhou Marta Temido na sua intervenção no Jornal da Noite, sendo que também a entidade dos trabalhadores entendeu que o devia devia ser sinalizado.
“As autoridades de saúde competentes avaliaram a situação e impuseram determinadas restrições que são conhecidas – o distanciamento, a proteção, o evitar de multidões e aglomerações de pessoas”, apontou a ministra, acrescentando saber de “quem gostasse que fosse de outra maneira”, existindo “muitas opiniões contraditórias”.
A ministra da Saúde foi ainda questionada sobre a presença de Jerónimo de Sousa, líder do PCP que esteve presente durante a manifestação da CGTP, uma vez que este disse que a idade não é um critério absoluto que determine o risco. Assim, Marta Temido assumiu concordar com o líder político do PCP, anuindo que “a idade não é um critério absoluto para determinar o risco, é um critério de risco por si só”, sustentando ser impossível confinar as pessoas com mais de 60 anos nos seus domicílios”.
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