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Marta Temido sobre negacionistas: “Manifestações violentas, de ódio ou ameaças não são admissíveis”

Questionada sobre o facto de países como Itália terem obrigado todos os trabalhadores a possuir um certificado digital, a ministra da Saúde afirmou que as “possibilidades de escolha existem sempre” e os portugueses têm aderido à vacinação como “voluntariedade”.
  • JOSÉ COELHO/LUSA
17 Setembro 2021, 14h28

A ministra da Saúde reagiu esta sexta-feira ao agravamento dos protestos por parte dos negacionistas, que no fim de semana passado envolveram inclusive o presidente da Assembleia da República, que foi alvo de insultos enquanto almoçava com a mulher em Lisboa.

Sem se referir a este caso em concreto, no qual a segunda figura do Estado foi apelidado de “assassino” e “ordinário”, Marta Temido disse que condena atos desta natureza em qualquer situação. “São reações que repúdio veementemente, quando utilizam a violência na sua forma de expressão. Cada um tem o direito de fazer as suas próprias escolhas desde que isso não ponha em causa aquilo que são os direitos dos outros. Manifestações violentas, de ódio ou ameaças não são admissíveis em qualquer contexto”, declarou.

Marta Temido reforçou ainda o apelo à vacinação contra a Covid-19, numa altura em que Portugal atingiu o patamar de mais de 80% da população inoculada. “A premência e repetição de testes em quem não foi vacinado é maior em quem não foi vacinado”, afirmou a governante aos jornalistas, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.

Questionada sobre o facto de países como Itália terem obrigado todos os trabalhadores a possuir um certificado digital, a ministra da Saúde respondeu: “As possibilidades de escolha existem sempre, mas a opção de Portugal – e os portugueses têm aderido muito bem a isso – tem sido a da voluntariedade. Foi assim na vacinação e tem sido assim em relação à testagem”.

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