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Mecanismo Europeu de Estabilidade autoriza Portugal a reembolsar 4,7 mil milhões ao FMI

Em troca Portugal compromete-se a reembolsar antecipadamente ao FEEF até dois mil milhões de euros entre 2020 e 2023, “após o pagamento integral do empréstimo ao FMI”, dependendo das condições de mercado e do impacto na sustentabilidade da dívida.
4 Dezembro 2018, 11h12

O Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) anunciou, esta terça-feira, que Portugal tem  autorização para proceder ao pagamento antecipado ao FMI.

“O Conselho de Administração do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) decidiu hoje dispensar a obrigatoriedade de reembolso dos empréstimos do FEEF, permitindo a Portugal proceder ao reembolso antecipado do seu empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI)”, lê-se no comunicado do mecanismo.

A instituição liderada por Klaus Regling dá assim luz verde para que Portugal reembolse os 4,7 mil milhões que ainda deve ao FMI.

“O pagamento antecipado ao FMI irá gerar um benefício financeiro para Portugal, substituindo a dívida ao FMI por empréstimos no mercado de capitais a preços mais baixos”, disse Klaus Regling, CEO do FEEF.

O Governo português já tinha anunciado que queria pagar a totalidade do empréstimo do FMI até final do ano.

Esta autorização vem no entanto com um compromisso acoplado: Portugal terá de fazer pagamentos antecipados aos credores institucionais europeus no montante de 2.000 milhões entre 2020 e 2023.

Portugal compromete-se a reembolsar antecipadamente ao FEEF até dois mil milhões de euros entre 2020 e 2023, “após o pagamento integral do empréstimo ao FMI”.

Este compromisso está sujeito às condições de mercado e ao impacto na sustentabilidade da dívida nesse período.

 

 

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