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Medicina de Precisão: “A otimização do tratamento é o nosso objetivo último”

“Pode marcar-se consulta de Medicina de Precisão sem necessidade de referenciação. Ainda que, neste momento parte dos doentes sejam referenciados pela Oncologia ou pela Psiquiatria, que são as especialidades que estão mais atualizadas na necessidade”, refere Natália Marto.
7 Abril 2022, 06h46

Em entrevista exclusiva, a especialista responsável pela recém-criada Consulta de Medicina de Precisão no Hospital da Luz Lisboa, Natália Marto, defende as mais-valias desta abordagem, particularmente na avaliação da resposta biológica a fármacos em cinco áreas: Psiquiatria, Gestão da dor, Oncologia, Diabetes, Cardiovascular.

 

O que se entende por consultas de Medicina de Precisão?

A Medicina de Precisão não é um conceito relativamente novo, ainda que consista numa abordagem relativamente diferente da abordagem da Medicina [tradicional]. Começou-se a ouvir falar da Medicina de Precisão nos anos 10 d.C., como uma abordagem do doente e da doença, onde são tidos em conta a prevenção [de doença], o território genético da pessoa, o seu estilo de vida e as suas características fisiológicas. Fazemos esta análise, ao invés de tentarmos aplicar àquele doente o mesmo modelo de tratamento e de diagnóstico que aplicaríamos a qualquer outro com os mesmos sintomas.

Tendo em conta essa avaliação, qual é a importância da realização de testes genéticos para fazer o traçado clínico do doente?

Os genes condicionam a nossa resposta aos fármacos de variadas formas. Podemos ter fármacos que resultam na média da população, mas não resultam num indivíduo porque ou ele tem uma mutação para aquele alvo terapêutico, ou tem uma mutação que lhe dá a capacidade de gradar mais facilmente o fármaco e, por isso, necessita de uma dose maior para conseguir o efeito desejado.

Continue a ler a entrevista AQUI.

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