Tido como próximo do PS e da confiança do ministro das Finanças, Fernando Medina, o futuro presidente da Parpública tem um longo currículo no sector empresarial do Estado. Entre 2017 e 2022 foi vice-presidente da Carris e antes, entre 2015 e 2017, foi administrador das empresas Carris, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa. É vice-presidente da Párpública desde julho do ano passado, tendo sido nomeado após Fernando Medina tomar posse como ministro das Finanças.
Mas Realinho de Matos, cuja escolha o JE noticiou em julho, não é o único elemento da administração da Parpública para o triénio 2023-2025 considerado próximo de Medina. A nova equipa de gestão vai contar com João Marcelo, chefe de gabinete do secretário de Estado, João Nuno Mendes. A nova administração fica completa com Marco Neves, atualmente administrador da Lisgarante, e Elisa Cardoso, que vem da Carris, onde é diretora. Desta forma, Realinho de Matos é o único elemento que transita da administração cessante da Parpública, que é presidida por Jaime Andrez.
A nova administração da Parpública terá como principais desafios para os próximos meses a conclusão da venda da Efacec à Mutares e a privatização da TAP, que deverá arrancar em setembro e ficar concluída no primeiro semestre de 2024.
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