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Médio Oriente: Biden volta a falar com Netanyahu sobre cessar-fogo em Gaza

O presidente norte-americano “conversou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns [em posse do Hamas], bem como sobre os esforços diplomáticos para reduzir as tensões na região” do Médio Oriente, indicou a Casa Branca, remetendo detalhes para um comunicado a divulgar mais tarde.
21 Agosto 2024, 21h03

O presidente norte-americano, Joe Biden, falou hoje com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre as negociações de cessar-fogo entre Israel e movimento islamita palestiniano Hamas, chamada acompanhada pela vice-Presidente e candidata à Casa Branca Kamala Harris.

O presidente norte-americano “conversou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns [em posse do Hamas], bem como sobre os esforços diplomáticos para reduzir as tensões na região” do Médio Oriente, indicou a Casa Branca, remetendo detalhes para um comunicado a divulgar mais tarde.

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acaba de concluir uma nova visita ao Médio Oriente sem qualquer avanço anunciado para um acordo de tréguas na Faixa de Gaza.

Os Estados Unidos adiaram hoje “até novo aviso” a ronda de negociações para um cessar-fogo que começaria hoje no Cairo com a participação de Israel, segundo fonte ligada ao processo.

A mesma fonte, citada pela agência de notícias espanhola Efe, indicou que “as negociações foram adiadas para uma data não especificada”, acrescentando que as equipas de negociação dos Estados Unidos, do Qatar e de Israel não se encontram na capital egípcia.

Antes de deixar Doha na sua jornada pelo Médio Oriente, Blinken afirmou que fará “tudo o que for possível” para que o Hamas aceite o último projeto de cessar-fogo que, segundo o chefe da diplomacia norte-americana, o primeiro-ministro israelita já aceitou, instando o Hamas a fazer o mesmo.

O conflito foi desencadeado em 07 de outubro por um ataque sem precedentes do Hamas, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de pessoas levadas como reféns, segundo as autoridades israelitas.

Após o ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

Os mediadores do conflito – Egito, Qatar e Estados Unidos – procuram alcançar uma trégua no enclave palestiniano e a libertação dos mais de cem reféns ainda em posse do Hamas, mas as partes ainda não chegaram a acordo.

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