O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, rejeitou esta quinta-feira a proposta que os Estados Unidos e a França tinham apresentado para um cessar-fogo no Líbano – tornando evidente que o Estado hebraico está interessado em perseguir o Hezbollah até ao seu desaparecimento. Nada indica que seja uma pretensão exequível, mas a rejeição mostra que a guerra entre Israel e o Líbano está para durar e pode passar por uma incursão terrestre a acompanhar o lançamento de mísseis a partir de solo israelita. Ao mesmo tempo, a situação na Faixa de Gaza e na Cisjordânia também não tem fim à vista. Os Estados Unidos e a França lançaram uma proposta que previa uma suspensão dos combates de 21 dias.
“Não haverá cessar-fogo no norte. Continuaremos a lutar contra a organização terrorista Hezbollah com todas as nossas forças até à vitória e o regresso seguro dos moradores do norte de Israel às suas casas”, disse Katz em comunicado.
A esperança de um acordo rápido era pouca – mesmo que do lado do Líbano houvesse essa disposição: o primeiro-ministro Najib Mikati expressou a vontade de conseguir um cessar-fogo que parasse os combates mais violentos desde a invasão de 2006 (a última de várias). Os analistas tendem a coincidir no óbvio: uma ação terrestre de Israel será por certo o ponto de partida para uma intervenção mais profunda do Irão – que apoia tanto o xiita Hezbollah como o Hamas, apesar de este ser um grupo sunita.
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