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“Melhor avaliação de risco em 12 anos”. Medina satisfeito com subida de rating decidida pela Fitch

“A recuperação de uma posição entre as economias com menor risco da dívida pública traduz-se em juros mais baixos para as famílias e as empresas portuguesas”, destacou o ministro das Finanças em reação à avaliação da Fitch divulgada esta sexta-feira.
29 Setembro 2023, 22h35

O ministro das Finanças, Fernando Medina, enalteceu esta sexta-feira a decisão da Fitch ao subir o rating da dívida pública para “A-” com perspetiva estável, destacando que esta “é a melhor avaliação de risco em 12 anos”.

Fitch sobe rating da dívida portuguesa para “A-” pela primeira vez em 12 anos (jornaleconomico.pt)

A Fitch subiu a sua avaliação da dívida pública nacional, colocando-a com nota de ‘A-’. A agência de notação financeira tinha agendado para esta sexta-feira uma avaliação calendarizada dos títulos nacionais, surpreendendo o mercado.

Na primeira metade do ano, a Fitch havia reafirmado o rating melhorado em outubro do ano passado, quando subiu a nota dos títulos nacionais de ‘BBB’ para ‘BBB+’. A melhoria da Fitch seguiu-se à da Standard & Poor’s, que em setembro tinha subido o rating nacional para BBB+.

Justificando a sua decisão, a agência destaca a redução da dívida pública e do défice orçamental, o crescimento da economia e a resiliência do seu sistema financeiro, valorizando “o forte compromisso do governo com a consolidação das Finanças Públicas”.

Em comunicado, o governante destacou que “Portugal consegue a melhor avaliação de risco da sua dívida pública em 12 anos. A sucessão de avaliações positivas pelas agências de notação de risco confirma a relevância da estratégia de redução de dívida promovida pelo Governo, visando defender a economia”.

Destaca Fernando Medina que “a recuperação de uma posição entre as economias com menor risco da dívida pública traduz-se em juros mais baixos para as famílias e as empresas portuguesas” e que “a contenção de custos de financiamento é particularmente importante no atual contexto de subida generalizada de taxas de juro”.

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