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Como melhorar a eficiência energética até 2030?

Foi apresentado recentemente o “Meet 2030” – o novo projeto do BCSD que visa antecipar e apoiar a preparação das empresas para as alterações económicas que vão ocorrer até 2030.
13 Novembro 2016, 10h46

O “Meet 2030: Energia, clima e crescimento económico – oportunidades de negócio em Portugal” pretende assim desenvolver cenários para 2030 e identificar potenciais oportunidades e inovações que possam criar vantagens competitivas para as empresas, de forma a promover um crescimento sustentável da economia.

“Será um projeto emblemático para o BCSD porque é, absolutamente, essencial que as empresas pensem estrategicamente sobre como posicionar-se de forma competitiva e sustentável no mercado a médio e longo prazo”, refere António Mexia, presidente da direção do BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável

Portugal e presidente executivo da EDP, na recente apresentação desta iniciativa.

O projeto prevê a realização de um conjunto de workshops, onde as empresas são convidadas a imaginar a economia em 2030 através da reflexão sobre as estratégias empresariais e as incertezas associadas ao crescimento económico, e através da identificação das tecnologias que podem melhorar a eficiência energética em 2030, potenciando assim novos modelos de negócio. Completado com uma forte componente de investigação, o Meet 2030 tem como fim último contribuir para a definição de prioridades estratégicas a nível nacional e internacional que possam levar a uma alteração fundamentada das políticas públicas.

“Em conjunto, queremos encontrar caminhos para antecipar os desafios que a implementação do Acordo de Paris impõe. Só vamos conseguir diminuir as emissões de CO2 das economias e alcançar uma economia neutra em carbono na segunda metade do século se conhecermos bem a evolução histórica do crescimento económico e se não tivermos receio de sermos disruptivos na forma de fazer negócios. Os dados científicos de que dispomos hoje já são suficientes para tomarmos decisões. É isso que estamos empenhados em fazer no BCSD: aproximar a ciência às empresas e a economia à engenharia”, reforça António Mexia.

Importa ainda reter que este projeto é desenvolvido em parceria com o Instituto Superior Técnico e com as empresas associadas do BCSD, contando ainda com vários outros stakeholders, entre os quais entidades públicas e outras organizações nacionais e internacionais.

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