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Mello RDC prevê investir até 150 milhões de euros em imobiliário nos próximos três anos

O investimento resultará no desenvolvimento de oito projetos na capital. Entre eles, destaque para a requalificação de uma vila operária que será transformada em pequenos apartamentos, para jovens, com pátios e pequenos jardins.
9 Setembro 2024, 12h24

A Mello RDC – um family office gerido por António Ribeiro da Cunha que além de participações em várias empresas, atua como promotora imobiliária  – prevê investir entre 120 e 150 milhões de euros nos próximos três anos com a criação de dez projetos de âmbito residencial e turístico, em Lisboa, no litoral alentejano e na Costa Azul.

O investimento resultará no desenvolvimento de oito projetos na capital. Entre eles, destaque para a requalificação de uma vila operária que será transformada em pequenos apartamentos, para jovens, com pátios e pequenos jardins.

“Os próximos cinco anos são muito promissores, com muitos projetos em desenvolvimento”, refere António Ribeiro da Cunha, CEO da Mello RDC. O nome Mello invoca o seu avô Jorge de Mello.

Com outros investimentos, a Mello RDC conta com uma posição acionista na Sovena e vários outros investimentos numa vertente de Private Equity, tal como a Tangerine Rent a Car, o setor das Energias Renováveis e o Club7 em Lisboa.

A Vila Ourique, situada em Campo de Ourique, terá 15 apartamentos de tipologia T0 e T1, ideais para investimento e arrendamento e já se encontra em construção.

Neste momento encontra-se também em construção o Vintage Lapa, a remodelação e ampliação de um edifício clássico do bairro da Lapa com 13 apartamentos, dos quais estão ainda disponíveis para venda seis unidades. A conclusão está prevista para o final de 2025.

Ainda neste outono a Mello RDC iniciará a construção de um outro condomínio de 14 apartamentos, também na Lapa, o São Ciro19, que terá 14 apartamentos, garagens subterrâneas e jardim privado com piscina.

Nos próximos dois anos a promotora imobiliária prevê iniciar mais cinco projetos, em Campo de Ourique, Avenidas Novas, Belém e Arroios, tendo ainda um projeto em Oeiras e outro em Melides, este com vertente de hoteleira, para iniciar também nos próximos dois anos.

Este ano a promotora imobiliária concluiu a obra no Quarteirão Inglês, um projeto de reabilitação de um conjunto de edifícios adquiridos ao Governo do Reino Unido, localizado entre a Estrela e Campo de Ourique.

“O Quarteirão Inglês é um projeto ímpar, que permitiu a reabilitação de vários edifícios icónicos, como o antigo Hospital Inglês e o palacete do Capelão”, defende a Mello RDC.

Segundo António Ribeiro da Cunha, CEO, “este eixo da capital é, sem dúvida, das melhores zonas residenciais, com grande potencial, com edifícios muito interessantes e onde temos apostado com soluções diferenciadoras e de grande qualidade”.

“Ao longo dos anos temos realizado obra em diferentes zonas da cidade, desde o Chiado, às Olaias. Penso, aliás, que não há freguesia de Lisboa onde não tenhamos detido imóveis. Já fomos proprietários de edifícios que eram monumento nacional, como o Palácio Almada Carvalhais, mas também já comprámos um lote de prédios nas Olaias totalmente ocupados. Se encontramos uma oportunidade onde podemos fazer a diferença, avançamos. É este o nosso modo de trabalho”, refere o CEO.

Os projetos residenciais da Mello RDC têm como grande foco o mercado nacional. “Vendemos cerca de 90% dos nossos imóveis a portugueses e construímos sempre a pensar no cliente português”, afirma António Ribeiro da Cunha, salientando que o Quarteirão Inglês, o seu projeto mais caro por metro quadrado, foi vendido, em 95%, a famílias portuguesas.

O imobiliário em Portugal e na Polónia tem sido, além das participações em várias empresas, o grande foco da empresa liderada por António Ribeiro da Cunha, empresário ligado à família Mello que marcou o processo de industrialização em Portugal.

“Pretendemos que os nossos projetos respeitem a arquitetura original, valorizem a traça antiga e o contexto urbano em que estão inseridos. De resto, temos como foco principal o conforto e a sustentabilidade, que devem ser duas das principais preocupações dos promotores imobiliários e também dos clientes, que são cada vez mais exigentes”.

 

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