António Mendonça Mendes, antigo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e adjunto de António Costa, membro membro do Secretariado Nacional do PS, avisa esta quinta-feira, 3 de julho, que “se o Governo pretende aprovar o OE2025, tem que se esforçar por o negociar”.
Em entrevista ao programa Hora da Verdade, da “Rádio Renascença” e jornal “Público”, diz que governar em regime de duodécimos, uma hipótese no caso de um chumbo do OE2025, não seria positivo para o país. “É muito importante que, nos mercados financeiros, onde financiamos as famílias e as empresas, haja uma segurança relativamente àquilo que é a trajetória do país”.
Na entrevista, Mendonça Mendes diz ter “muitas dúvidas sobre a exequibilidade do programa do Governo”, considera que a situação orçamental atual não consegue acomodar o programa do Governo e refuta a pressão do Presidente da República para aprovar o Orçamento do Estado para 2025.
“O Presidente, pelo seu mandato e pela forma como tem gerido os últimos anos de mandato – e não digo isto com uma satisfação particular –, não tem sido um fator de estabilidade no país. E os portugueses, de uma maneira geral, não lhe reconhecem essa mesma estabilidade”. Esclarece, no entanto, que Marcelo Rebelo de Sousa não é o adversário político do PS, mas a sua família política: o PSD, que forma o Governo.
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