[weglot_switcher]

Menlo Capital avança com Providência Cautelar contra Banco de Fomento que suspende o Programa Consolidar

A capital de risco fundada e liderada por Ricardo Cunha Vaz e Gonçalo de Mello interpôs contra o Banco de Fomento uma “Providência Cautelar de Suspensão da Eficácia de Ato”, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra.
15 Dezembro 2022, 20h03

O Programa Consolidar financiado pelo Fundo de Capitalização e Resiliência em 500 milhões de euros – destinado ao investimento na capitalização da PME e medias empresas em regime de co-financiamento com sociedades de capital de risco privadas – está em risco de ficar suspenso por tempo indeterminado. Tudo porque foi interposta pela Menlo Capital, uma das 19 sociedades de capital de risco preteridas no concurso lançado pelo Banco Português de Fomento (BPF), uma Providência Cautelar com efeitos suspensivos e que foi aceite pelo juiz.

A capital de risco fundada e liderada por Ricardo Cunha Vaz e Gonçalo de Mello interpôs contra o Banco de Fomento uma “Providência Cautelar de Suspensão da Eficácia de Ato”, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra.

O BPF tem 10 dias para responder.

Contactado durante a tarde, o Banco de Fomento não respondeu. A notícia foi entretanto avançada pelo Eco.

O Banco Português de Fomento (BPF) escolheu as sociedades que vão constituir os 14 fundos de capital risco para investirem em PME portuguesas, mas deixou de fora 19 e algumas querem saber os critérios subjacentes à escolha das sociedades a quem vão ser atribuidos fundos do “Programa Consolidar”.

As entidades selecionadas para as realizações de capital pelo BPF  foram a ActiveCap; CoRe Capital; Crest Capital Partners; Draycott; ECS Capital; Fortitude Capital; Growth Partners; HCapital Partners; Horizon Equity Partners; Inter-Risco; Oxy Capital; Portugal Ventures; Touro Capital Partners e 3XP Global.

O Programa Consolidar é o maior programa de capital de risco com investimento público e privado em Portugale e prevê que as 14 sociedades de capital de risco escolhidas pelo Banco Português de Fomento assegurem a subscrição de fundos com uma dotação mínima de 40 milhões de euros cada, acaba de sofrer um forte revés que pode comprometer o calendário previsto para a atribuição de fundos.

O investimento nos fundos de capital de risco a subscrever será “obrigatoriamente acompanhado de investimento privado, com uma comparticipação de, pelo menos, 30% do capital total de cada fundo. Assim, o total dos fundos a subscrever terá, no mínimo, uma dotação global disponível de 712 milhões de euros para capitalizar empresas, promovendo o crescimento, expansão e consolidação de projetos empresariais, bem como o desenvolvimento de novas áreas de negócio e novos produtos”.

(Amanhã mais desenvolvimentos na edição impressa do Jornal Económico)

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.