Menzies Portugal colocou em marcha um plano de contingência para fazer face à greve

Esta quarta-feira foi iniciada uma greve, que se irá prolongar até janeiro, de dois sindicatos da Menzies, empresa que trata dos serviços de assistência em terra (handling).

A greve, convocada pelo SIMA – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins e pelo Sindicato dos Transportes (STA) abrange vários períodos entre as 00h00 desta quarta-feira e as 24h00 do dia 2 de janeiro, num total de 76 dias.

O Tribunal Arbitral do Conselho Arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos, tendo o SIMA denunciado “de forma veemente a decisão do Tribunal Arbitral relativamente à greve na SPdH/Menzies”, defendendo que o “que foi imposto não são ‘serviços mínimos'” e apontando que obriga “a assegurar cerca de 80% da operação normal”.

Em comunicado a Menzies Portugal diz que “queremos assegurar aos nossos clientes e passageiros que a Menzies Aviation está a trabalhar diligentemente para garantir a fluidez das operações durante o período da greve anunciada”.

“Saudamos os níveis de serviços mínimos definidos pelo CES, que incluem até 100% de cobertura dos voos domésticos, incluindo de e para os Açores e Madeira”, diz fonte oficial que acrescenta que se trata de “uma medida sem precedentes em Portugal, que reforça a importância do setor da aviação”.

A Menzies Portugal garante que “colocou em marcha um plano de contingência de modo a mitigar eventuais transtornos que possam surgir”.

“Mantemos a prioridade na prestação de um serviço de excelência durante este período particularmente exigente de verão e reiteramos o nosso compromisso com um diálogo construtivo e de boa-fé com os sindicatos, cumprindo integralmente todos os compromissos formalmente acordados, enquanto continuamos a fazer da Menzies Aviation um excelente local para trabalhar”, conclui a empresa de handling.