O saldo orçamental das administrações públicas melhorou 600 milhões de euros para 1,8 mil milhões no primeiro semestre do ano, em comparação com o primeiro semestre de 2022, de acordo com informação avançada pelo Ministério das Finanças.
Explica o Ministério liderado por Fernando Medina que, do lado da receita, a mesma registou um crescimento fruto das “dinâmicas observadas no mercado de trabalho, que justificam dois terços do aumento: o IRS aumenta 14,8% e as contribuições sociais têm um incremento de 11,3%”.
Também do lado da despesa foi registo um aumento (de 6,5%) sendo que o mesmo foi influenciado, de acordo com o Ministério das Finanças, pelas medidas de reforço de rendimentos anunciadas no início do ano, nomeadamente o “pacote de valorização remuneratória da Administração Pública” assim como as medidas de apoio direcionadas à famílias (prestações sociais sem medidas Covid-19, prestações de desemprego e pensões (que cresceram 24,9%). O reflexo da inflação nos contratos públicos também foi um factor decisivo para este incremento.
Explica a entidade que o impacto do pacote anunciado ainda não reflete o aumento intercalar das pensões, algo que apenas se irá repercutir a partir de julho. Já em sentido descendente está a redução de despesas associadas à pandemia.
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