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Mercado imobiliário em Portugal com crescimento de 26% no 4.º trimestre de 2024

Dados são partilhados no mais recente relatório da MVGM . Este dinamismo é atribuído ao aumento da procura e à valorização contínua dos preços, impulsionados pela redução das taxas de juro que facilitaram o acesso ao crédito hipotecário.
casas
19 Março 2025, 16h10

O relatório “Iberia Real Estate Market Report Q4”, elaborado pela MVGM, líder europeia em gestão de propriedades, revela que o mercado residencial em Portugal teve um desempenho robusto no quarto trimestre de 2024.

Este dinamismo é atribuído ao aumento da procura e à valorização contínua dos preços, impulsionados pela redução das taxas de juro que facilitaram o acesso ao crédito hipotecário.

Lisboa e Porto apresentaram dinâmicas distintas nos seus mercados.

Na capital, o preço médio de venda atingiu os 6.505 euros/m², refletindo um crescimento anual de 5,9%. No que diz respeito ao arrendamento, este fixou-se em 22,58 euros/m², com um aumento de 8,2% face ao ano anterior.

Por outro lado, o Porto destacou-se com um preço médio de venda de 3.953 euros/m², um crescimento anual de 10,8%, enquanto o arrendamento alcançou os 16,86 euros/m², com um aumento de 10,3%.

O Porto tem atraído cada vez mais investidores, beneficiando de um crescimento acentuado tanto nas vendas como nos arrendamentos. Em contraste, Lisboa mantém-se como o mercado imobiliário mais caro do país, com uma valorização estável e moderada. Além disso, novas medidas de apoio à compra da primeira habitação para os jovens têm facilitado o acesso ao crédito, lembra o mesmo documento.

A tendência de crescimento do mercado residencial deverá persistir, sustentada pela oferta reduzida e pela acessibilidade ao crédito, fatores que continuam a pressionar os preços para cima. As políticas habitacionais emergentes e as decisões do Banco Central Europeu sobre as taxas de juro poderão ter um impacto significativo na dinâmica do setor, sublinha o relatório.

Segundo informações do Confidencial Imobiliário, o investimento em nova promoção residencial acelerou 26% em 2024, com pedidos de licenciamento para 65.550 novas habitações. Este aumento reflete um esforço para equilibrar a oferta com a elevada procura, sendo fundamental a rapidez na execução dos projetos para aliviar a pressão sobre os preços e garantir a sustentabilidade do mercado a longo prazo.

 

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