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Mercadona assina novo contrato coletivo de trabalho em Espanha

Este anúncio é feito no mesmo dia em que o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal anunciou um pré-aviso de greve ao trabalhos nos centros comerciais e grandes superfícies para a véspera de Natal, dia 24 de dezembro,
11 Dezembro 2018, 19h13

A Mercadona assinou hoje com os sindicatos espanhóis um novo acordo coletivo de trabalho da empresa, que vigorará cimco anos, entre 1 de janeiro próximo e o final de 2023.

“Em Portugal, a empresa está sujeita ao Acordo Coletivo da APED [Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição], tendo-o como referência para construir a sua política de remuneração e os direitos dos trabalhadores”, explica a cadeia de distribuição espanhola em  comunicado.

Este anúncio é feito no mesmo dia em que o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal anunciou um pré-aviso de greve ao trabalhos nos centros comerciais e grandes superfícies para a véspera de Natal, dia 24 de dezembro, em litígio precisamente pelo fato de as empresas associadas da APED alegadamente continuarem a não apresentar propostas de verdadeiro aumento dos salários e correção das injustiças e descriminações existentes.

A Mercadona considera que “com o novo acordo, uma melhoria no poder de compra é garantida e a reconciliação da vida familiar e profissional é reforçada”.

“Além disso, incorpora a criação de um Observatório conjunto que proporcionará maior flexibilidade e eficiência à empresa para o lançamento de novas propostas nessas matérias”, acrescenta o referido comunicado.

O acordo foi assinado entre a Mercadona e os representantes da União Geral de Trabalhadores (U.G.T.) e Comisiones Obreras (CC.OO.).

“O novo acordo laboral, mais igualitário e social, reforça o compromisso da Mercadona com o emprego estável e de qualidade, melhora as condições de trabalho que oferece ao mesmo tempo que consolida o seu compromisso de melhorar o poder de compra dos colaboradores, com uma política de remuneração que envolve aumentos de 11% ao ano até ao 5.º escalão, e um aumento progressivo do salário base vinculado ao Índice de Preços no Consumidor (IPC)”, adianta o referido comunicado.

O mesmo documento acrescenta que “a Mercadona também assinou com os representantes sindicais o Plano de Igualdade, com o qual consolida a sua linha de atuação a favor da igualdade de oportunidades, reforçando as metas alcançadas com o Plano anterior: em 2017, 47% das promoções em cargos executivos foram para mulheres; por outro lado, a equidade é um valor inalienável no modelo da companhia, que se aplica desde 1997 e de maneira transversal ao princípio de que “igual responsabilidade, o mesmo salário”.

A Mercado assegura que este Plano de Igualdade também será implementado pela empresa em Portugal.

“Desde 1993, ano em que a Mercadona iniciou a implementação do seu Modelo de Qualidade Total, a empresa não só promoveu a prática da igualdade entre mulheres e homens no acesso ao emprego, formação e promoção interna, mas também fomentou a conciliação da vida familiar e profissional. Tal como a Comissão de Igualdade criada para esse efeito verificou durante a vigência do Plano anterior”, conlui o comunicado da cadeia espanhola de distribuição que prevê abras primeiras lojas em Portugal no próximo ano de 2019.

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