Os mercados acionistas asiáticos registaram hoje uma tendência mista, durante a manhã, após uma sessão contida em Wall Street, face à cautela dos investidores, apesar do acordo preliminar entre Estados Unidos e China.
O índice Nikkei 225, de Tóquio, cedeu 0,7%, fixando-se nos 38.160,80 pontos, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,7%, para 24.206,69 pontos.
Em Xangai, o índice composto desvalorizou 0,1%, para 3.400,30 pontos.
O índice sul-coreano Kospi ganhou 0,4%, atingindo os 2.919,67 pontos, e o S&P/ASX 200, de Sydney, avançou 0,1%, para 8.604,70 pontos.
Na sessão de quarta-feira, o índice de referência da bolsa de Nova Iorque, o S&P 500, tinha recuado 0,3%, para 6.022,24 pontos, registando a sua primeira perda em quatro dias. O Dow Jones terminou praticamente inalterado nos 42.865,77 pontos, com uma ligeira descida de 1 ponto. O Nasdaq, que reúne as empresas de tecnologia, cedeu 0,5%, fixando-se em 19.615,88 pontos.
Os títulos tecnológicos estiveram entre os principais responsáveis pelas quedas, com destaque para a Apple, que caiu 1,9%, após apresentar atualizações modestas ao seu sistema operativo.
No mercado obrigacionista, a rentabilidade da dívida do Tesouro norte-americano aliviaram, depois de dados da inflação em maio mostrarem um aumento anual de 2,4%, abaixo das previsões de Wall Street (2,5%).
Os investidores continuam atentos ao impacto das tarifas impostas pela administração de Donald Trump, que muitos receiam poder alimentar pressões inflacionistas e abrandar a economia.
Trump declarou na quarta-feira que a China vai fornecer minerais de terras raras aos EUA, e que será permitida a entrada de estudantes chineses nas universidades norte-americanas, no âmbito de um acordo preliminar ainda dependente da aprovação dos dois líderes.
O presidente dos EUA reforçou que pretende “trabalhar em estreita colaboração” com o homólogo chinês, Xi Jinping, para “abrir a China ao comércio norte-americano”, considerando tratar-se de “uma grande vitória para ambos os países”.
O otimismo em torno de um acordo comercial mais abrangente entre Washington e Pequim tem sido um dos principais motores da recuperação dos mercados norte-americanos, com o S&P 500 a situar-se agora apenas 2% abaixo do seu máximo histórico, após uma correção de cerca de 20%, em abril.
No setor automóvel, a Tesla terminou com uma valorização residual de 0,1%, após uma sessão volátil. A empresa continua a recuperar das perdas da semana passada, desencadeadas por tensões entre o presidente executivo Elon Musk e Trump, que levantaram receios sobre o impacto nos negócios da marca.
No mercado petrolífero, o crude de referência nos EUA subiu 13 cêntimos, para 68,28 dólares por barril, enquanto o Brent ganhou 10 cêntimos, para 69,87 dólares.
No mercado cambial, o euro valorizou para 1,1521 dólares, face a 1,1487 dólares, na sessão anterior.
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