Continuam os EUA a ser ‘excecionais’? Um número crescente de analistas financeiros tem vindo a contestar esta noção que durante tantos anos sustentou a maior economia do mundo, aconselhando os investidores a aplicarem as suas poupanças em mercados em tendência crescente face à falência do sistema norte-americano, um processo que já se arrasta há décadas, mas que parece estar a acelerar com as políticas erráticas, imprevisíveis e aparentemente pouco eficientes de Trump. Os mercados estão em queda e as perspetivas macro já foram mais animadoras, mas importa olhar para os dados.
Durante anos, os EUA beneficiaram da narrativa do ‘excecionalismo americano’ – a ideia de que o país fundado numa democracia republicana, em valores puritanos, na ausência de sistemas feudais ou absolutistas e com um privilégio às liberdades individuais era, de alguma forma, único e distinto.
Com a evolução do mundo, esta teoria passou a incluir também a economia liberal do país, com um dinamismo acima da média, mercados de capitais ricos e de fácil acesso, a abundância de recursos e uma cultura empreendedora, mas as fissuras que vêm abrindo há décadas dão cada vez mais sinais de irem finalmente estalar.
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