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Mercados voláteis ao sabor do petróleo e do gás natural

Volatilidade tem marcado evolução dos mercados. Ora o teto da dívida e o preço do gás penalizam a bolsa, ora a suportam.
8 Outubro 2021, 16h00

O apoio do líder dos republicanos no Senado norte-americano a uma extensão do teto da dívida dos EUA e a vontade da Rússia em aumentar a oferta de gás, acalmando o mercado de gás natural na Europa, suportaram os mercados acionistas e contribuíram para a recuperação das fortes perdas no início da semana. Semana de rotação setorial de ‘growth’ para ‘value’ na primeira metade e na segunda metade de ‘value’ para ‘growth’. Os investidores alienaram ações das ‘Big Tech’ e de outras empresas de ‘crescimento’ face à subida das taxas de juro de longo prazo, no início da semana e reverteram a estratégia dias depois.

Nas primeiras sessões da semana, o Stoxx 600 manteve-se perto dos mínimos de meados de julho, e, na Europa, a queda das ações tecnológicas intensificou-se após as congéneres em Wall Street terem sido penalizadas pela subida dos rendimentos do Tesouro norte-americano. Os títulos do setor bancário acabaram por ser dos mais beneficiados pelo aumento das taxas de juro de longo prazo que perspetivam uma subida das margens da banca. O mercado haveria por ser também penalizado pelo crescente receio de uma desaceleração do crescimento global, à medida que a China, a segunda maior economia do mundo, é penalizada pelas recentes restrições à covid-19, pela desaceleração do setor imobiliário e restrições regulatórias.

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