O metropolitano de Lisboa registou perdas de 59 milhões de euros no ano de 2020, o equivalente a uma quebra de 27% face ao ano anterior. A informação foi dada por Vitor Domingues dos Santos, presidente do Metropolitano de Lisboa, durante a conferência ‘Portugal Railway Summit 2021’ que decorre entre os dias 2 e 3 de fevereiro.
O responsável acrescentou ainda que a pandemia de Covid-19 provocou também uma perda de 50% de passageiros entre 2019 e 2020, sendo que as receitas só não tiveram um impacto mais negativo devido aos apoios dados pelo Estado.
Para o futuro a médio-longo prazo Vitor Domingues dos Santos traça dois planos: a renovação dos ativos e a expansão da rede. “Neste momento estamos a arrancar com a extensão da linha vermelha de São Sebastião para Alcântara e a desenvolver dois projetos na área dos transportes coletivos para as câmaras municipais de Loures e Odivelas. Encontramo-nos também a desenvolver aquela que será possivelmente a última extensão do metro de Telheiras até Benfica”, referiu.
Em termos de renovação, o presidente do metro de Lisboa salientou que o grande projeto é a alteração da sinalização que vai permitir aproximar os comboios com muita segurança e diminuir as frequências de uma forma significativa. “Vamos comprar 42 novas carruagens e reconverter as 111 carruagens que já temos, tudo isto num investimento de 114,5 milhões de euros”, realçou.
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